domingo, 6 de março de 2011
Até Rebentar a Corrente... arquivos
Tento procurar, descobrir o que sou
Mas sinto uma força que é mais forte, que me derrubou.
Não sei mais qual é o meu caminho
Qual o meu sonho, o meu destinho.
Talvez seja mais uma missão falhada
Porque hoje, mesmo depois do sono, já não me sinto mais acordada.
Tento tocar no tambor, disparar, explodir
Mas o medo, essa voz da cobardia faz tudo ruir.
Olha nos meus olhos e sente a apatia
De longe irradiam luz, energia
De perto gritam desespero, cobardia.
Não topas?
A frustração, essa doença está prestes a sair das órbitas!
Quando disparar, só sucumbirá o vazio, por isso shiiiiu...
Sou consumida, é tipo bactérias
Hoje acreditas mas amanha já eras.
Tou farta, tou cansada de não conseguir levantar os braços e chegar mais perto
O frio congela os meus membros, invenena o meu intelecto.
Apenas fica o silêncio, o desespero de quem sonhou
Um dia chegar ao topo, acredita que nem sei como ainda cá estou.
Força? Tive pois, mas essa já tá podre mano
Sentes a distância não sentes?
Deixa pra lá, tás noutra, e a minha alma reflecte aquilo que tu já não entendes.
Já não sei o que é ser doce
É estranho, fica a azia, e o bom já acabou-se.
O frio toma lugar do quente
Já não entendo o que o meu coração sente
Ou será apenas uma partida da minha mente?
Sinceramente deixa-me ficar sozinha ATÉ REBENTAR A CORRENTE...
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